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Os Cadernos Hexágono são ensaios que trazem reflexões muito atuais sobre o livro-álbum. Cada volume é fruto da investigação de um autor e do debate com outros membros do Círculo Hexágono, um grupo de estudos formado por editores, autores, ilustradores e pesquisadores dedicados à literatura para infância, em particular a literatura ilustrada.
Labirinto da palavra. Guia de viagem, de Arianna Squilloni, é uma reflexão íntima pronunciada em voz alta para que o valor da palavra, para além dela, possa ser percebido; Páginas mudas, livros eloquentes, de Ana G. Lartitegui, é uma discussão profunda sobre a natureza discursiva das tramas visuais e do próprio meio visual como sistema implicado nas literaturas gráficas; Isto não é uma novela gráfica, é um cachimbo, de Olalla Hernández Ranz, define os aspectos e recursos narratológicos mais significativos da novela gráfica e dos quadrinhos através da análise e discussão de vários exemplos fundamentada em referências teóricas e na experiência com as obras; Era uma voz. O primeiro livro do bebê, de Beatriz Sanjuán, é uma defesa da leitura compartilhada com o bebê, junto à descrição dos processos afetivos e perceptivos que os pequenos experimentam na transmissão da linguagem literária no que se conhece como "literatura de colo", e O contrato fantástico, de Celia Turrión, traz uma aproximação à natureza do discurso fantástico dentro do livro-álbum contemporâneo e em obras que usam intencionalmente a fantasia mais transgressora, aprofundando o estudo de seus mecanismos narrativos, suas fontes históricas e seu papel na literatura infantil e juvenil.
No labirinto da palavra. Guia de viagem
texto: Arianna Squilloni
tradução: Dani Gutfreund
isbn: 978-65-861-6707-8
64 páginas
16 x 23 cm
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Um estudo sobre o valor artístico, afetivo e humano da língua e da palavra literária.
O primeiro dos Cadernos Hexágono é uma reflexão íntima pronunciada em voz alta para tornar evidente o valor da palavra para além dela mesma. A palavra evoca um universo de significados e nos leva a um labirinto de matizes e conexões onde os atalhos ainda são perigosos.
Este ensaio é uma defesa do valor humano e emocional das letras no âmbito infantil, em que somos convidados a contemplar a palavra a partir de ângulos pouco habituais, lembrando, em última instância, que: "a educação da palavra é uma responsabilidade ética".
Arianna Squilloni é italiana, mas mora em Barcelona desde 2004. É editora e fundadora da A buen paso, uma casa editorial dedicada à literatura infantil e juvenil ilustrada. Arianna é também escritora e pesquisadora, tendo uma grande contribuição na formação de autores e leitores.
Páginas mudas, livros eloquentes
texto: Ana G. Lartitegui
tradução: Dani Gutfreund
isbn: 978-65-861-6708-5
64 páginas
16 x 23 cm
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Este ensaio é uma aproximação descritiva sobre o discurso gráfico dos livros-imagem. O segundo Caderno Hexágono aprofunda-se sobre a natureza discursiva das tramas visuais e do próprio meio visual como sistema implicado nas literaturas gráficas, que vivem um momento de eclosão. Os mecanismos visuais parecem dispostos a mostrar que um livro, mesmo sem palavras, tem muito a contar. Seu processo de interpretação se assemelha de certa forma ao da leitura, mas o conteúdo de um livro-imagem se decifra ativando o pensamento visual. Compreender sua natureza é uma tarefa que envolve a observação do suporte visual e sua adaptação aos códigos e também a atenção ao discurso gráfico como artifício.
Ana G. Lartitegui é ilustradora e, desde 2004, gestora cultural na Pantalia ediciones. Dirigiu a redação da revista de literaturas gráficas Fuera [de] Margen e coordena o grupo de estudos Círculo Hexágono. Ana é também pesquisadora e professora.
Isto não é uma novela gráfica, é um cachimbo
texto: Olalla Hernández Ranz
tradução: Dani Gutfreund
isbn: 978-65-861-6709-2
64 páginas
16 x 23 cm
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O terceiro Caderno Hexágono é uma argumentação com o objetivo de situar a novela gráfica e os quadrinhos entre os gêneros mais inovadores da literatura atual. Remontando a origem da narração de romances em vinhetas, este ensaio define os aspectos e recursos narratológicos mais significativos dessa linguagem através de numerosos exemplos.
A novela gráfica e os quadrinhos respondem à demanda por formas de literatura mais condizentes com leitores acostumados à narrativa visual. Quando os princípios descritos pela narratologia são aplicados a eles, nos encontramos diante de um fenômeno que amplia os parâmetros da narrativa. O olhar, o exercício leitor que essas propostas requerem, abre portas, descobre relações e convida à experimentação.
Olalla Hernández é filóloga, mestre em Literatura infantil e pesquisa pela Universidad Autónoma de Barcelona e mediadora de leitura no "TresBrujas". Dirige a coleção de quadrinhos e ficção científica 'Ilha flotante" (Thule Ediciones). Como escritora e roteirista, publicou La hierba más verde (A Buen Paso) e En el parque (Thule).
Era uma voz. O primeiro livro do bebê
texto: Beatriz Sanjuán
tradução: Dani Gutfreund
isbn: 978-65-861-6711-5
64 páginas
16 x 23 cm
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O quarto Caderno Hexágono traz reflexões e experiências da autora em torno da importância da voz literária nos primeiros anos de vida. O ensaio é uma defesa da leitura compartilhada com o bebê e uma descrição dos processos afetivos e perceptivos que experimenta na transmissão da linguagem literária no que se conhece como "literatura de colo".
A voz literária fará seu percurso num contexto de gratuidade, e não de benefício. Que papel desempenha o folclore? Quem é o destinatário dos antigos contos de tradição oral? E quanto aos livros, o que um livro de bebê carrega? Que fontes literárias usa e ativa? Era uma voz, o primeiro livro do bebê é um convite para seguir essas reflexões como seguimos a "trilha de migalhas de pão".
Beatriz Sanjuán é filóloga, especialista em Literatura Infantil e professora em cursos de formação. Beatriz também cria propostas didáticas como "Leer para vivir" e "Rutas de lectura" e é mediadora de leitura no "TresBrujas".
O contrato fantástico
texto: Célia Turrión
tradução: Dani Gutfreund
isbn: 978-65-861-6710-8
64 páginas
16 x 23 cm
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O quinto Caderno Hexágono é uma imersão em livros-álbum comprometidos com o que a autora denomina "fantasia liberadora". Uma aproximação da natureza do discurso fantástico no livro-álbum contemporâneo e, mais concretamente, com aqueles que empregam a fantasia mais transgressora, aprofundando o estudo de seus mecanismos narrativos, suas fontes históricas e seu papel na literatura infantil e juvenil.
A busca do espaço onírico, a evocação do surrealismo pictórico e a liberação do irracional são ingredientes de um tipo especial de fantasia com a qual os adultos nem sempre se sentem confortáveis, porém defensores argumentarão que a fantasia não está em oposição à realidade; ela nos ajuda a canalizar o potencial energético de pulsões irreprimíveis, permitindo-nos experimentar sem medo a estranheza.
Celia Turrión é filóloga e pesquisadora especializada em literatura infantil e juvenil, no livro-álbum contemporâneo, narrativas digitais e educação literária. Colabora com a equipe GRETEL da Universidad Autónoma de Barcelona e é editora da Edelvives.